MANIFESTO DE APOIO AO PAPA FRANCISCO,AO SEU ESFORÇO EM FAVOR DA JUSTIÇA, DA PAZ,DO DIÁLOGO ECUMÊNICO E INTER-RELIGIOSO E DO RESPEITO A TODO SER HUMANO E À NATUREZA
O Papa Francisco viajou, de 24 a 26 de maio de 2014, à Terra Santa, começando por Aman na Jordânia, continuando por Belém na Palestina e culminando em Jerusalém com a celebração ecumênica na Basílica do Santo Sepulcro. O encontro do Papa Francisco com o Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, com o Patriarca Armeno Nourhan e o Patriarca grego de Jerusalém, Teófilo III, marcou os 50 anos do abraço de reconciliação e paz entre Paulo VI e o Patriarca Atenágoras de Constantinopla, em janeiro de 1964.
Para esta peregrinação, convidou para acompanhá-lo um Rabino judeu e um Mufti islâmico.
Com todas as pessoas amantes da paz, crentes ou não, queremos expressar nosso apoio a essa sua incessante busca de diálogo ecumênico e inter-religioso e intercultural.
Seguimos apoiando sua firme opção por negociações de paz nos conflitos do Oriente Médio, da Síria, Sudão, Nigéria, Ucrânia, rejeitando o uso da força e de intervenções armadas, para superar as divergências políticas, sociais, culturais, religiosas em todos os cantos do planeta; seu respaldo aos imigrantes e seu apoio a políticas imigratórias de acolhida e solidariedade na Europa e no restante do mundo, pois fazemos parte de uma única e mesma humanidade e habitamos uma única e mesma terra.
Francisco trouxe uma lufada de ar fresco para a Igreja Católica e está empenhado em torná-la mais profética; próxima da humanidade e dos seus anseios; dos desempregados que se angustiam por causa do pão de cada dia; dos pobres e seus clamores; dos migrantes e de sua busca por trabalho e dignidade. Prega e testemunha, acerca da importância da escuta e do serviço aos que sofrem, aos que são discriminados por sua cor, raça, classe, gênero ou orientação sexual.
Queremos expressar-lhe nosso respeito, nossa admiração, nossa solidariedade e todo nosso apoio à sua proposta de renovação da Igreja Católica no seu espírito e nas suas estruturas; de exercício do poder de forma participativa e colegiada, associando as conferências episcopais e todo o povo cristão às suas iniciativas.
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