Em 1945, após os horrores da Segunda Guerra Mundial, a UNESCO, com a participação de Maritain, iniciou um trabalho que resultou na importante Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948. Nela, o princípio da dignidade humana estava presente, refletindo a compreensão das bases concretas e universais do respeito “ao ser humano como um todo e a todos os seres humanos”, conceito consagrado nos livros de Maritain, como “Humanismo Integral” (1937) e “Os Direitos do Homem e a Lei Natural” (1942). É relevante ressaltar que os princípios do Bem Comum, do respeito e da promoção da dignidade humana, igualmente presentes nas obras de Maritain, estão incorporados na Declaração Universal.Maritain procurou demonstrar que a Democracia, os Direitos Humanos, a luta pela Paz Universal e a promoção do Bem Comum e da Dignidade da Pessoa Humana têm fundamentos em valores de inspiração evangélica, baseados na igualdade, liberdade e fraternidade.O Instituto Jacques Maritain do Brasil visa manter viva a essência do pensamento de seu fundador, submetendo-o ao escrutínio da crítica filosófica e histórica. Suas metas são concretizadas por meio de palestras e publicações, com ênfase no ambiente universitário, reconhecido como um importante foco de fermentação intelectual dos ideais humanos.A programação de suas atividades abrange pesquisas, debates, seminários, conferências e publicações. Sua estrutura é fundamentada nos Estatutos da Associação Instituto Jacques Maritain do Brasil, e na liderança do instituto no Brasil já estiveram: Dr. Alceu Amoroso Lima Filho (Presidente Emérito) e Dom Cândido Padin e André Franco Montoro (Presidentes Beneméritos).